Nos últimos anos, o uso de drones na agricultura tem agradado significativamente. Segundo um estudo do Mercado Livre Brasil, em 2020, houve um aumento de 95% nas vendas de drones agrícolas em relação ao ano anterior. Além disso, a pesquisa apontou que a maior parte das compras foram feitas por pequenos e médios produtores rurais.
Entre as principais vantagens do uso de drones na agricultura, estão a redução de custos e tempo para realizar atividades como mapeamento de áreas, monitoramento de lavouras, detecção de pragas e doenças, aplicação de defensivos agrícolas e colheita. Por exemplo, um mapeamento aéreo que poderia levar dias para ser feito com equipamentos tradicionais, pode ser realizado em poucas horas com o uso de drones.
Além disso, os drones também ajudam a reduzir a exposição dos trabalhadores rurais a produtos químicos, pois permitem a aplicação precisa e controlada de defensivos agrícolas. Um estudo realizado pela Embrapa, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), resultou que a aplicação de defensivos com drones pode reduzir o consumo de agroquímicos em até 70%, além de aumentar a eficiência da aplicação em até 60%.
No entanto, é importante ressaltar que o uso de drones na agricultura deve ser cumprido de acordo com as normas protegidas pela legislação brasileira, a fim de garantir a segurança dos trabalhadores e da população em geral. Além disso, é fundamental que os recebam capacitação e treinamento para o uso correto dos equipamentos.
Outra tecnologia que ganhou destaque na agricultura é a inteligência artificial (IA). Empresas de tecnologia têm softwares desenvolvidos capazes de processar imagens capturadas por drones e fornecer informações precisas sobre o estado das lavouras, como a detecção de plantas daninhas, pragas e doenças. Essas informações permitem que os proprietários tomem decisões mais assertivas e reduzam as perdas.
Portanto, a adoção de novas tecnologias como drones e artificiais trouxe benefícios para a agricultura, permitindo uma gestão mais eficiente e sustentável das lavouras.
Tipos de drone:
De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), até agosto de 2021, havia mais de 67 mil drones registrados no país. Desses, cerca de 18 mil foram registrados para fins comerciais, incluindo um agrícola. A ANAC é responsável por regulamentar a operação de drones no Brasil, estabelecendo requisitos técnicos e de segurança para o uso dessas aeronaves em diferentes atividades.
A regulamentação da ANAC inclui, por exemplo, a necessidade de que os drones sejam identificados por meio de um número de registro, que deve ser visível e legível na aeronave. Além disso, é exigido o uso de equipamentos de segurança, como luzes de navegação e dispositivos de alerta para evitar colisões. O regulamento também determina limites de altitude e de distância em relação a aeroportos e outras áreas sensíveis.
Para obter autorização para voar com drones na agricultura, os operadores devem apresentar um plano de voo à ANAC, que deve ser previamente aprovado. A agência também exige que os operadores tenham treinamento e certificação para operar drones. Essas medidas são importantes para garantir a segurança da operação e evitar acidentes.
Portanto, além do registro no Mapa, os agricultores que usam drones em sua produção devem seguir as regulamentações da ANAC, para garantir a segurança e eficiência do uso desses equipamentos.
Alguns dos drones mais utilizados são: Drones de asa fixa, Drones de asa rotativa, Drones de rotor único.
Um exemplo dos tipos de drones são os de asa fixa, que mais se parecem com um avião e os que possuem um maior tempo de voo devido a sua bateria integrada
Os drones de asa fixa precisam de uma área maior para pouso e decolagem, isso faz com que, os riscos e acidentes sejam reduzidos.
fonte:https://www.dronevisual.com/post/2019/06/14/voce-sabe-como-funciona-um-drone-de-asa-fixa-vant
Redator: Felipe Pery
Revisão: Setor de Projetos
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